Sumário
História
Estel (Antigo nome)
primeira memoria
a garotinha me deu esa coisa disse que é bom por conta da perda de memoria talves ela esteja serta o tempo esta perdido talvez seja bom aprender a escrever a lingua do povo de sem escuridão apenas falar pode gerar confusao as vezes disse tambem que vai me ensinar a escreve melhor
Segunda memoria
Ela insiste que eu use o nome, nao sei ao certo porque, garotinha ja deveria ser o suficiente sendo que nunca vai se encontrar outra criança que nao tenha medo de se aproximar do cemiterio ou de mim, mas tudo bem, a chamarei de Brina, como ela mesma pediu. Brina tem me ajudado com tarefas, ela me ajuda com flores, com escrita e com conversa, ainda nao sei ao certo como interagir com os comums, eles me temem, mas me procuram para os rituais, um jovem sem pais me perguntou se poderia me ajudar em troca de abrigo, ele tem se adaptado bem.
Terceira memória
Fiores é o nome desse menino, os pais foram vítimas de monstros, ele não sabe ao certo quais. Fiores tem se interessado por Morwyn, venho ensinando ele sobre minhas crenças, que são diferente das dos mortais, mas ainda deve servir pra ele. Fiores me disse que teme ir atrás dos corpos de seus pai e mãe, diz que sabe onde estão, mas tem coisas perigosas por lá. Não performar a transição das almas seria triste para Fiores, talvez eu possa fazer algo sobre isso Brina me mostrou um livro, disse que quer ser muito inteligente quando for grande como eu, a maior maga-estudiosa-guerreira-amiga dos animais que já existiu. Mas falou que precisa de mais livros, talvez consigamos mais com um vendedor andante.
Quarta memória
Minha força definitivamente já não é a mesma, decidi restaurar os corpos dos pais do garoto essa manhã para que os ritos sejam feitos, chegando lá vi algumas criaturas que identifiquei como simples carniceiros, caso meu julgamento não tenha me falhado a falta de minha chama já é notória, lidar com 3 critauras tão insignificantes não deveria ser tão difícil, isso dito, a missão foi um sucesso, recuperei os restos e abati as criaturas, mas não sem pagar o preço em sangue, os arranhões em minha face e em meu pescoço vão deixar marca, outrora golpes simples como esse se recuperariam em questão de segundos, céus, ele nem penetraria minha pele … Preciso agir com mais sabedoria, Fiores está abalado com meu estado e Brina não para de chorar, até enquanto dona Elisa fazia os curativos em meu rosto. A mortalidade realmente os assusta, também tenho de me preocupar com isso.
Consegui alguns livros para Brina com um vendedor ambulante, nos primeiros dias ela pareceu se importar com as mais novas marcas em meu rosto, mas agora se empolgou com todos os novos livros, mesmo sendo em sua maioria de contos.
Quinta memória
Fiores me pediu algo estranho, queria aprender a se defender com uma velha maça, talvez não tão estranho visto que temos poucos guardas no vilarejo e todos eles já não tem mais idade pra isso, além do que, ele já me viu combater o eventual goblin ou outras criaturas que se aproximaram demais do cemitério com más intenções. Talvez não fosse uma má ideia, Fiores já tinha alguns invernos para chamar dele, e apesar de não ser necessariamente um homem de grandes proporções, é obediente e aprende rapido. Brina vem me contando varios contos de seus novos livros, ela parece amar todos que falem sobre os grandes heróis, quando possível procurarei mais livros para ela.
Sexta memória
Fiores me contou a história da velha maça, parece que seu avô fora um guerreiro de épocas passadas, e a maça era um símbolo da companhia a qual ele pertencia, pelas marcas a maça fora realmente utilizada em diversos embates, aparentemente um grande combatente. Brina tem estado distante esses dias, aparentemente Dona Elisa não está bem, temo que ela já esteja atingindo seu limite mortal, apesar de não me lembrar ao certo de muitas coisas de antes de minha queda, provavelmente perdi as memórias para que os mortais não conheçam os céus tão bem assim, mas ainda me recordo de alguns detalhes relacionados às minhas tarefas e meu treinamento, e um deles são os sinais de uma alma que já procura por descanso.
Sétima memória
Fiores ainda não é um grande combatente, mas seu espirito me parece difícil de abalar, a evolução é lenta, mas é presente. As florestas tem estado mais calmas esses ultimos tempos, os monstros não mais me atrapalham tanto e poucos bandidos gostariam de assaltar um pequeno vilarejo, tempos de paz realmente podem ser atrativos, acho que me encontrei nesse pacato lugar. Brina diz que a situação de Dona Elisa se estabilizou e que está tudo bem por enquanto, mas vejo a tristeza em seus olhos, ela sabe que a velha senhora já não possui muito tempo, irei preparar os ritos, a passagem de Dona Elisa deve ser honrosa.
Oitava memória
Dona Elisa acabou fazendo sua passagem, e descobri que isso pode ter péssimas consequências. Brina e mais duas crianças, Rothrun e Lorelai, se encontravam sobre os cuidados de Dona Elisa e, sem ela, as crianças não tem um lugar para morar ou alguém para cuidar delas. Não duvido que poderão continuar na casa, mas não acho que alguém do vilarejo consiga cuidar delas, principalmente nos dias mais frios do inverno. Fiores continua a trabalhar bem, eventualmente consiguirá lidar até mesmo com pequenas ameaças, mas serei cuidadoso, o menino tem uma boa alma, assim como Brina, alguns humanos realmente podem ser bons.
Nona Memória
Aparentemente quando os problemas se resolvem, outros tomam seu lugar. Fiores se ofereceu para cuidar de Brina e as outras crianças, Brina gosta muito de Fiores e o menino é amigável a qualquer um que não for abertamente hostíl, tanto uma dádiva quanto uma falha mortal, os dois costumavam brincar enquanto eu colocava flores nos túmulos, parecia a resposta perfeita, mas, aparentemente, alguém não gostou das crianças simplesmente “herdarem” a casa sendo que não tinham direito nenhum a ela, o problema foi parar nos guardas, que, por sua vez, decidiram que a residência deveria ser paga para que alguém possa viver lá, uma vez que agora era propriedade do reino. A casa não era nem perto de ser grandiosa, somento o necessário para sobreviver ao frio e para se esconder durante a noite, mas moedas não são uma comodidade comum por aqui, por enquanto eu mantenho as crianças em meu cemitério e Fiores toma conta delas, as moedas que ganhamos não são o suficiente, eu e Fiores temos revezado refeições para que as crianças consigam comer. Meu casebre é velho e utilitário, uma cama, um baú quebrado, um banco e minhas ferramentas, tudo isso para três crianças, um jovem e um homem que ocupa bastante espaço, crianças não podem crescer aqui.
Tartaruga, 1477 cy, Décima Memória
Fiores me perguntou hoje quem sou eu, de onde eu vim, pergunta não tão simples quanto ele achava. Óbvio que disse a ele que nasci em um pequeno vilarejo ao norte, que já fora esquecido pelos deuses, talvez essa última parte seja verdade, disse também que sou o coveiro desde que me lembre, outra meia verdade. Acho que não ajudaria ninguém saber a verdade, nem eu mesmo a conheço por inteira. Meu trabalho era simples, encontrar aqueles que se foram e não conseguiram fazer a passagem e auxiliá-los. Trabalho ingrato e frio, nunca se trata de uma alma idosa que viveu uma vida completa e cheia de alegrias, sempre é um moribundo que já não existia nem mesmo em vida, uma jovem senhorita que caiu nas mãos de um falso romance, uma criança inocente que não teve culpa de nada. Isso adoece, adoece aos poucos e corrói, são poucos aqueles que concordam em fazer meu trabalho, são poucos que conseguem fazer meu trabalho, eu não era um deles. Já fazia tempo que não era o mesmo, distante, alheio a tudo que acontecia, mas aquilo eu não consegui suportar. Certo dia atendi ao chamado de uma alma de uma criança humana, já não era a primeira, nem a segunda, nem a centésima, todas doíam, naquele período já era a quarta. Mas essa foi diferente, eu senti algo diferente, eu vi um casebre antigo no qual eu já havia vindo buscar outra das crianças, na ocasião consegui levar a alma da criança silenciosa, mas não encontrei os restos para poder fazer o rito do enterro.
Dessa vez eu achei.
Dentro de um ensopado.
A bruxa que chamava o casebre de lar já havia cozinhado outra criança que teria de levar …
Mas o pior ainda estava por vir, outras crianças estava presa no casebre, as futuras vítimas, chorando, desesperadas vendo o futuro delas no caldeirão escaldante.
Minha mente disparou; quem sou eu ? como posso dizer que sou bom ? vou assistir a tudo isso ? vou assistir ao sofrimento dessas criatura inocentes enquanto espero para leva-las ?
Cedi. Cedi e destruí.
Fiz tudo aquilo que não deveria, agi com base na raiva, no impulso e me intrometi em um lugar que não poderia me intrometer, foi tudo tão fácil, eu quebrei a espinha da bruxa em um simples golpe, vi o horror nos olhos dela, o mesmo horror que ela assitia nos olhos dos infantes que ela consumia, pela primeira vez em muito tempo senti algo bom, senti que a justiça foi feita, soltei as crianças e as guiei até suas famílias. Aquilo estava certo, aquilo era o correto, mas algo não concordava com isso, pouco tempo depois senti uma queimação infernal tomar conta de meu ser, minha pele se desgrudava de meu corpo, meu brilho começava a desaparecer, já não sentia mais o poder celestial emanar do meu corpo. Quando acordei em meio a neve já sabia que havia caído, vaguei por 6 dias e 6 noites até encontrar algum lugar para me confortar, e, na primeira oportunidade, peguei a pá e comecei a cavar, tendo certeza de que meu trabalho ainda não havia acabado, assim como alguém deve proteger os vivos, alguém também deve proteger os mortos. E assim foi até hoje, meu trabalho ainda é fazer o rito de passagem, mas dessa vez me orgulho dele, pois agora posso lutar contra os carniceiros e as bruxas, contra a injustiça que comanda esse mundo.
?????, 1479 cy, Décima primeira Memória
Volto a escrever depois de algum tempo, a vida miserável não me permitiu comprar o necessário para escrever minhas memórias, mas não mais, agora não seremos mais miseráveis.
Uma proposta me surgiu quando fui visitar uma cidade maior em busca de suprimentos, uma proposta arriscada, mas quase irrecusável, mortais tem algum tipo de fixação com ouro, e isso deixou claro que eu já estou me comportando como mortal, mas o ouro seria o suficiente para comprar a casa e ter certeza que Brina poderia ler quase todos os livros que quisesse, talvez até viajar para aprender em algum lugar melhor, Fiores poderia de fato começar seu treinamento com pessoas mais alinhadas com a fé mortal que eu, sem contar as outras crianças que também poderiam viver seus sonhos, Rothrun gostaria de ser um grande músico, assim como Vovó Elisa era quando múrmurava cançoes de ninar para eles e Lorelai gostaria de ajudar as pessoas feridas, assim como a Vovó Elisa fazia. É triste ter de comprar dignidade e sonhos por ouro, mas sei o que devo fazer. Fioris já disse que gostaria que levasse a velha maça de seu vô pois acha minha lança antiquada e porque gostaria que a memória de seu avô fosse levada aos campos mais uma vez, também disse que se responsabilizaria pelas crianças, confio na palavra dele. Brina se entristeceu com a minhas partida tão repentina, mas entende que é necessário, disse que deveria trazer uma lembrança a ela quando voltasse para que ela me perdoasse por deixa-lá sozinha por tanto tempo.
Objetivos
Objetivos do Coveiro - O Coveiro havia se acostumado com sua vida pacata de servir aos mortos, limpando seus túmulos e praticando os ritos, mas depois do trabalho que arrumou para conseguir o ouro que precisava acabou se deparando com aquilo que o fez cair, e toda a fúria dos céus que lhe restara voltou a seu ser, naquele momento o coveiro até mesmo lembrou de seu nome - Estel, e também do porquê havia caido; não suportava mais ver a forma mais violenta e brutal da morte, principalmente direcionada à aqueles que não a mereciam. Mas sua fúria celestial já não era mais o suficinete. O Coveiro percebeu a diferença de poder entre a maldita bruxa e o que restava de seu próprio. Já sabia que sua queda havia lhe cortado mais que só as asas ou suas cores, sua força diminuira em excesso, aquilo o chamou atenção, lembrara de seu objetivo, seu real objetivo, mas já não tinha mais meios de persegui-lo, por isso, Estel precisa ascender novamente, buscar aquilo que lhe foi tirado, mas dessa vez em seus próprios termos, para que nunca mais tenha que assitir à morte de um inocente que ele poderia salvar.
TL;DR - Viu a bruxa, lembrou que queria salvar gente inocente, se sentiu fraco perante a bruxa, quer recuperar os poderes Objetivo a curto prazo - Cumprir com o contrato e se livrar do pacto.
Itens
Lore -
Qualquer coisa que faça sentido na lore do personagem, acharia super interessante uma lança (abençoada por Anwyn) e um escudo da época de anjo dele que fossem evoluíndo com o tempo (se não me engano tem um livro sobre nos arquivos “Armaments of legacy”) inclusive pensei na lança estar “escondida” dentro da pá.
Mecanicamente -
Qualquer coisa que mantenha o dano do personagem OK, mas o principal seria aumentar as capacidades do coveiro como defensor, resistências, hp, algum tipo de forma de defender aliados, esse seria o foco.