The most formidable weapon against errors of every kind is reason.

— Thomas Paine


Os Deuses do Ciclo

Os Deuses do Ciclo representam forças fundamentais que regem a vida, a morte e as transições entre os dois estados. Cada um deles traz uma perspectiva única sobre a existência, interagindo com seus seguidores de maneiras que refletem suas essências profundas. Esses deuses são venerados por aqueles que buscam compreensão e conforto nas inevitáveis mudanças da vida.

Moemekar - O Senhor da Transição

Moemekar é o deus neutro e sombrio da morte, descanso e renascimento. Ele governa o ciclo da vida e da morte, sendo venerado por aqueles que aceitam o inevitável fim, assim como por aqueles que buscam a renovação. Representado como uma figura encapuzada ou um esqueleto em mantos fúnebres, Moemekar exala serenidade e paciência. Seus seguidores, como coveiros e sacerdotes funerários, frequentemente utilizam símbolos como uma foice, uma ampulheta ou uma flor murcha em suas adorações.

Embora Moemekar não seja cruel, ele não mostra misericórdia ao lidar com o fim da vida. Para ele, a morte não é um fim absoluto, mas uma transição necessária para o próximo estágio da existência. Ele ensina a aceitação da mortalidade e o respeito pelo mistério que a envolve, sendo tanto temido quanto reverenciado.


Morwyn - A Mãe Acolhedora

Morwyn, a deusa bondosa e neutra da cura, compaixão e paz, é vista como a mãe acolhedora entre os deuses. Ela é venerada por aqueles que buscam conforto e harmonia, incluindo curandeiros e pessoas comuns em busca de consolo. Geralmente descrita como uma mulher bela e serena, envolta em luz suave e vestindo trajes brancos, seus símbolos incluem a pomba, o ramo de oliveira e o cajado de cura.

Morwyn prega gentileza, empatia e a resolução pacífica de conflitos, sendo um farol de esperança em tempos de dor. Seus seguidores são incentivados a aliviar o sofrimento alheio e promover a bondade acima de tudo. Como curadora divina, ela prefere a reconciliação à violência, mas defende com firmeza aqueles que não podem se proteger.


Terak - O Protetor dos Fracos

Terak é o deus leal e neutro da força, proteção e guerra. Ele defende os fracos e é patrono de guerreiros e guardiões. Comumente representado como um homem musculoso em armadura pesada, portando uma grande espada ou martelo de guerra, seus símbolos incluem o escudo, a espada e a muralha.

Terak valoriza disciplina, honra e força de vontade, ensinando seus seguidores a enfrentar adversidades com coragem. Embora seja um guerreiro implacável, é também um protetor, incentivando o sacrifício pessoal em prol dos outros. Seus clérigos atuam como defensores de comunidades, e seus templos funcionam como fortalezas que oferecem abrigo e segurança aos necessitados.


Tinel - O Senhor do Conhecimento

Tinel é o deus neutro e bom da magia, do conhecimento e da iluminação. Patrono de magos, sábios e estudiosos, Tinel é frequentemente retratado como um homem de meia-idade em vestes místicas, com olhos brilhantes que parecem enxergar além do plano material. Seus símbolos são o olho, o livro e o cajado.

Ele ensina que o conhecimento é a chave para a liberdade e que a magia, quando utilizada com sabedoria, pode ser uma força para o bem. Seus seguidores são incentivados a explorar o desconhecido, expandir suas mentes e respeitar o poder da magia, usando-o de maneira responsável. Tinel valoriza tanto a busca pelo conhecimento quanto a sabedoria para aplicá-lo corretamente.


Zheenkeef - A Deusa da Transformação

Zheenkeef é a deusa caótica e neutra da inspiração, loucura, invenção e tragédia. Cultuada por aqueles que vivem intensamente, ela é frequentemente representada com cabelos vermelhos selvagens e características inumanas, aceitando uma infinidade de símbolos escolhidos por seus seguidores, como videiras ou olhos tatuados.

Impulsiva e imprevisível, Zheenkeef busca mudanças constantes e entretenimento. Ela despreza a inércia e o medo da transformação, promovendo o caos e a criação, sem distinção entre bem ou mal. Seu favor é efêmero, e suas oscilações podem levar tanto à destruição quanto à revelação. Embora muitas vezes brincalhona, ela é também a patrona da tragédia, e seus momentos de melancolia podem resultar em consequências devastadoras.